Depoimento de Bolsonaro ao STF: veja quando será realizado

Dr. Cláudio Cezar Freitas
9 de jun.
2 min de leitura

STF inicia interrogatórios de Bolsonaro e aliados por tentativa de golpe

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) deu início nesta segunda-feira (9) à fase de interrogatórios no inquérito que apura uma possível tentativa de golpe de Estado envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros investigados.

As audiências começaram às 14h e estão sendo realizadas presencialmente, com exceção do ex-ministro Walter Braga Netto, que participa por videoconferência, uma vez que está preso preventivamente no Rio de Janeiro desde dezembro.

As testemunhas já foram ouvidas em etapas anteriores do processo, tanto pela Procuradoria-Geral da República quanto pelas defesas. Agora, os depoimentos dos réus começam com Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e delator no caso, que é o primeiro a ser ouvido.

Caso os interrogatórios não sejam concluídos nesta segunda, novas sessões estão marcadas para os seguintes dias e horários:

* Terça-feira (10), às 9h

* Quarta-feira (11), às 8h

* Quinta-feira (12), às 9h

* Sexta-feira (13), às 9h

Os depoimentos seguirão ordem alfabética após Mauro Cid, incluindo:

* Alexandre Ramagem, ex-diretor da ABIN e atual deputado federal;

* Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha;

* Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do DF;

* Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional;

* Jair Bolsonaro, ex-presidente da República;

* Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa;

* Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, e ex-candidato a vice-presidente em 2022.

O depoimento de Bolsonaro está previsto para ocorrer entre terça (10) e quarta-feira (11).

Concluída a fase de interrogatórios, o relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, abrirá novo prazo para que as partes apresentem suas alegações finais. Na sequência, os cinco ministros da Primeira Turma — Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Luiz Fux, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia — julgarão o caso, decidindo pela condenação ou absolvição dos réus.

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