Crise Explosiva na Segurança do RS: Delegados ameaçam deixar o Estado e chefe de Polícia reage com fúria!

Dr. Cláudio Cezar Freitas
13 de set.
2 min de leitura

🔥 Delegados em Fuga? Pesquisa expõe crise na Polícia Civil gaúcha e abre guerra de versões entre Asdep e chefia da corporação! 🔥

Uma pesquisa da Associação dos Delegados de Polícia do Rio Grande do Sul (Asdep) caiu como uma bomba no cenário da segurança pública: 87% dos delegados associados cogitam abandonar a Polícia Civil gaúcha. O levantamento revela que muitos avaliam migrar para instituições de outros estados ou até trocar de rumo, buscando carreiras jurídicas.

Segundo a Asdep, a sondagem nasceu da insatisfação generalizada com a falta de valorização e condições precárias de trabalho. A pergunta-chave feita aos 206 participantes foi direta: “Você cogitaria trabalhar na Polícia Civil de outro estado ou em outra carreira jurídica, diante da indiferença e da pouca valorização do atual governo gaúcho com a categoria?”

O resultado foi alarmante: apenas 13% pretendem seguir na carreira dentro do RS. Para o presidente da entidade, delegado Guilherme Wondracek, a situação é um desastre anunciado:

“Formamos bons policiais que, em pouco tempo, deixam a corporação e migram para outras carreiras. É um custo altíssimo para o Estado, que investe em formação e perde profissionais. Quem paga essa conta é a sociedade”, disparou.

Wondracek defende que o problema não se resolve apenas com novos concursos. Para ele, o essencial é reter servidores, oferecendo remuneração justa e condições adequadas de trabalho. O dirigente lembra que hoje a corporação tem apenas 510 delegados em atividade, enquanto a lei estadual 16.059 prevê 706 cargos preenchidos.

Do outro lado, o chefe de Polícia, delegado Heraldo Guerreiro, rebateu com veemência. Classificou o levantamento como “ato político” e garantiu que, desde que assumiu o comando em junho, não houve qualquer sinal desse êxodo em massa. “Não tenho notícias de nenhuma exoneração”, minimizou.

👉 O embate expõe não apenas a fragilidade interna da Polícia Civil, mas também uma queda de braço entre liderança de classe e cúpula da instituição, deixando em suspense a pergunta que ecoa nas ruas: estaria a segurança pública do RS à beira de uma debandada histórica?

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