O Golpe de Toga: STF no banco dos réus
- Dr. Cláudio Cezar Freitas

- 4 de set.
- 2 min de leitura

O Brasil assistiu nesta semana a mais um capítulo de uma crise que ameaça corroer as bases da nossa democracia. Na Comissão de Segurança Pública do Senado, o depoimento de Eduardo Tagliaferro expôs o que muitos já suspeitavam: o Supremo Tribunal Federal, sob a caneta férrea de Alexandre de Moraes, estaria invertendo o devido processo legal e condenando cidadãos antes mesmo que possam se defender.
Não se trata apenas de um detalhe jurídico, mas de uma acusação gravíssima: a de que o ministro teria transformado seu gabinete em uma polícia particular, delegando poderes a assessores para perseguir adversários políticos. O Senado ouviu que os julgamentos dos réus do 8 de janeiro podem estar contaminados por decisões arbitrárias e procedimentos ilegais.
🚨 O mais estarrecedor foi a decisão da CSP de enviar um relatório com essas denúncias ao presidente do STF, Luís Roberto Barroso, pedindo a suspensão imediata dos julgamentos. O documento não ficará restrito a Brasília: também será remetido ao TSE, ao CNJ, ao CNMP, à OAB e até ao governo dos Estados Unidos. A pergunta é inevitável: será que a pressão internacional será necessária para frear os abusos do nosso próprio Judiciário?
Enquanto isso, Alexandre de Moraes permanece como protagonista de uma peça sombria. As denúncias revelam que ele já tinha seus alvos pré-determinados, repetindo o mesmo roteiro usado em 2022 contra empresários que ousaram se posicionar politicamente. Ou seja: a sentença viria antes mesmo da investigação. Isso não é Justiça — é perseguição.
🔥 A fala de Magno Malta ecoou como uma bomba: “Moraes deu poder de polícia a funcionários do seu gabinete”. É a institucionalização da arbitrariedade, o Estado policialesco travestido de legalidade. E não à toa, senadores como Cleitinho e Jaime Bagattoli pediram o impeachment de Moraes e a anistia imediata aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro.
O que está em jogo é muito maior que um julgamento. É o próprio equilíbrio entre os Poderes. O STF, que deveria ser guardião da Constituição, aparece agora como réu moral, acusado de rasgar o devido processo legal e atropelar direitos fundamentais.
📌 A pergunta que não quer calar: até quando o Brasil suportará um Supremo que acumula tanto poder, sem freios e sem limites? O Senado terá coragem de agir ou se curvará diante de um império de toga?
Porque se as denúncias se confirmarem, não estamos diante de um simples excesso. Estamos diante de um golpe de toga – silencioso, calculado, mas devastador para a democracia brasileira.
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