[INTERNACIONAL] Ex-presidente do Peru fracassa em tentativa de golpe

Dr. Cláudio Cezar Freitas
8 de dez. de 2022
2 min de leitura

O ex-presidente peruano Pedro Castillo foi preso na quarta-feira (7) sob a acusação de "motim" e "conspiração" por violação da ordem constitucional e foi transferido para uma unidade prisional junto com o ex-primeiro-ministro Aníbal Torres.

A mídia local informou que ele seria transferido para uma prisão policial.

Castillo foi preso após suas audiências de impeachment após uma recente tentativa de dissolver o Congresso e permanecer no poder. A legislatura ignorou a tentativa de Castillo de fechar o Congresso por decreto e realizou o julgamento de impeachment planejado anteriormente com 101 votos a favor, 6 contra e 10 abstenções.

Dina Boluarte se tornou a primeira mulher a liderar o Peru como presidente até 2026.

Ela pediu um cessar-fogo político após meses de instabilidade, incluindo duas tentativas anteriores de impeachment, e disse que um novo gabinete com todas as implicações políticas seria formado.

Sobre Dina Boluarte

Dina Ercilia Boluarte Zegarra tem 60 anos e nasceu em Charwanka, Apurimac. É advogada formada pela Universidade Particular San Martin de Porres e também possui mestrado em direito notarial e registral. Conforme o currículo dela que está na Plataforma do Estado Único.

Iniciou sua carreira política em 2007 como consultora de gestão e depois como gerente do Registro Nacional Civil e Civil (Reniec) em Surco.

Em 2018, concorreu à Prefeita de Surquillo pelo Partido Peruano Libre. Dois anos depois, em 2020, concorreu às eleições parlamentares extraordinárias, mas não teve sucesso.

Nas eleições gerais de 2021, foi candidata à vice-presidência do Partido Libre peruano em uma lista liderada por Castillo, que venceu o segundo turno com 8.836.380 votos, segundo o Júri Nacional Eleitoral (JNE).

No meio do segundo turno, quando os peruanos decidiam se votariam em Castillo na extrema esquerda ou em Katsuragi Fujimori na extrema direita, Boruarte sugeriu que o legislativo fecharia o parlamento se não houvesse coordenação “a favor da Pátria com o Executivo”.

Fonte: International Press