Golpe bilionário: como R$ 800 milhões foram desviados da C&M
- Dr. Cláudio Cezar Freitas

- 6 de jul.
- 3 min de leitura

EXCLUSIVO: Preso autor do maior golpe hacker da história do Brasil! Desvio pode passar de R$ 1 bilhão!
Em uma operação de tirar o fôlego, a Polícia Civil de São Paulo prendeu na última quinta-feira (3) João Nazareno Roque, apontado como um dos responsáveis pelo maior ataque a dispositivos eletrônicos já registrado no país. O alvo: a C&M Software, empresa que conecta bancos ao Banco Central — e, por onde, criminosos teriam desviado ao menos R$ 800 milhões. O valor real, segundo fontes, pode ultrapassar R$ 1 bilhão!
1. Como criminosos driblaram os sistemas e aplicaram o golpe bilionário?
Diferente do que muitos imaginam, não foi uma invasão clássica com quebra de códigos, mas uma engenharia social fria e calculista. Hackers usaram credenciais reais de um cliente da C&M, obtidas por meio de manipulação psicológica — e com esse passe de entrada, tiveram acesso aos sistemas que movimentam bilhões diariamente entre instituições financeiras brasileiras ligadas ao Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB). A falha foi humana. A consequência, devastadora.
2. Quem é o homem por trás do colapso?
João Nazareno Roque, 48 anos, até então um pacato funcionário terceirizado da C&M, surge agora como peça-chave do esquema. Com o cargo de Desenvolvedor Back-End Jr., ele tinha acesso sensível à estrutura digital da empresa. Segundo investigações, ele entregou seu login e senha para criminosos externos, abrindo caminho para o desvio milionário. Em sua rede social profissional, parecia um trabalhador comum. Mas nos bastidores, atuava como facilitador de um crime histórico.
3. A prisão cinematográfica
Roque foi capturado em casa, no bairro City Jaraguá, zona norte de São Paulo, pela Divisão de Crimes Cibernéticos do Deic. Sem resistência, confessou ter sido “aliciado” por comparsas e admitiu envolvimento direto no acesso e nas transferências criminosas via Pix — que foram diretamente encaminhadas ao Banco Central por meio da plataforma fraudada.
4. Quais instituições financeiras caíram na armadilha?
Embora o Banco Central mantenha sigilo sobre a lista oficial, já se sabe que ao menos seis instituições sofreram impactos. Informações de bastidores apontam que entre elas estão a BMP, a Credsystem e o Banco Paulista. Um rombo que sacudiu a confiança do mercado financeiro.
5. Como o Pix foi afetado?
Diante da gravidade da situação, o Banco Central ordenou o desligamento imediato da C&M do SPB, deixando várias instituições sem acesso ao sistema do Pix. A interrupção causou caos nas operações de alguns bancos. O BC confirmou que o sistema não foi invadido diretamente e que os serviços funcionam normalmente para clientes de instituições não afetadas. A C&M retomou as atividades apenas sob monitoramento e controle rigoroso.
6. O tamanho do prejuízo: de milhões a bilhões
Oficialmente, o Banco Central fala em ao menos R$ 800 milhões desviados, mas fontes próximas à investigação não descartam que o rombo possa chegar a impressionantes R$ 1 bilhão. Um número que coloca o caso entre os maiores golpes digitais do planeta.
7. O que vem a seguir?
O cerco está se fechando. As investigações avançam sob comando do Banco Central, Polícia Civil e Polícia Federal. A Justiça já bloqueou R$ 270 milhões de uma conta usada no esquema. A C&M declarou que está colaborando com as autoridades, contratou uma auditoria externa independente e promete reforçar drasticamente seus protocolos de segurança.
Enquanto isso, o país assiste, estarrecido, a um escândalo que escancara a fragilidade humana dentro dos sistemas digitais mais críticos do Brasil.
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