Bombeiros intensificam buscas por homem desaparecido após possível afogamento na Lagoa da Rondinha, em Cidreira
- Dr. Cláudio Cezar Freitas

- há 7 horas
- 3 min de leitura

Um mistério angustiante tomou conta da Lagoa da Rondinha, em Cidreira, neste sábado (6), quando um homem desapareceu nas águas sem deixar qualquer sinal de retorno. Testemunhas afirmam que a vítima mergulhou e não voltou mais à superfície, desencadeando uma verdadeira operação de urgência no Litoral Norte gaúcho.
Em poucos minutos, o 9º Batalhão de Bombeiro Militar foi mobilizado, dando início a uma corrida contra o tempo que envolve mergulhadores, embarcações e manobras de varredura em toda a área da lagoa. A guarnição foi acionada às 15h30min, e desde então as equipes permanecem em busca incessante do desaparecido, em uma cena que mistura tensão, esperança e a inquietante força da natureza.
A cada minuto que passa, cresce a apreensão entre curiosos, familiares e moradores, que acompanham de perto o trabalho intenso dos bombeiros, na expectativa de que o desfecho não seja trágico.
Segundo informações preliminares que circularam entre moradores atônitos e equipes de segurança, o homem de 35 anos teria começado a se debater nas águas traiçoeiras da Lagoa da Rondinha, na altura da Avenida C, no Bairro Ildo Meneghetti, antes de submergir definitivamente. O que era para ser um momento de lazer transformou-se em segundos em uma cena de desespero absoluto. Testemunhas relatam que o homem lutou por alguns instantes, afundou e não foi mais visto, dando início a um dos episódios mais tensos registrados recentemente na região.
De acordo com o tenente do 9º Batalhão de Bombeiro Militar, Joel Cardoso, a situação é considerada crítica e extremamente delicada. Até a manhã deste domingo, dia 7, apesar de horas ininterruptas de buscas, varreduras, mergulhos e monitoramento minucioso, a vítima ainda não havia sido localizada. O silêncio da lagoa e a ausência de qualquer sinal tornaram o cenário ainda mais angustiante para quem acompanha, impotente, o desenrolar dos fatos.
As equipes da guarnição permanecem no local desde o início da operação, em um esforço que se estende por longas horas e desafia as condições adversas do terreno. Embarcações foram posicionadas estrategicamente na área, formando uma espécie de base flutuante improvisada, de onde partem as investidas contínuas dos bombeiros. Nada, porém, tem sido simples: o ponto exato onde o homem desapareceu é considerado de difícil acesso, com margens instáveis, profundidade irregular e vegetação densa, que dificultam cada centímetro de avanço.
Essa combinação de fatores tem exigido máxima atenção, concentração e técnicas específicas da equipe durante toda a operação. Cada passo errado pode colocar em risco não só o sucesso das buscas, como também a segurança dos próprios profissionais envolvidos. Ainda assim, os bombeiros seguem empenhados, atuando em sincronia, revisando estratégias e reavaliando o perímetro diversas vezes ao longo do dia.
Além das buscas superficiais já realizadas com o apoio de uma embarcação operada pela equipe de mergulho, novas medidas estão sendo implementadas para ampliar a capacidade de alcance e otimizar cada segundo da operação. Os bombeiros estão providenciando um drone equipado com tecnologia de varredura aérea, capaz de captar imagens detalhadas e identificar possíveis indícios na água ou nas margens da lagoa.
A expectativa é que o equipamento permita uma visão mais ampla, precise áreas suspeitas e ajude a guarnição a compreender o comportamento da correnteza naquele trecho. O uso do drone, segundo os próprios especialistas, pode ser decisivo para direcionar os mergulhadores aos pontos mais profundos ou onde a visibilidade é praticamente nula.
Enquanto isso, o clima na comunidade é de apreensão e comoção. Moradores acompanham de longe os esforços das equipes, observando a movimentação intensa e tentando compreender a dimensão da tragédia. Alguns relatam que jamais imaginaram presenciar algo tão dramático e que a sensação de impotência cresce a cada hora que passa.
Em meio a tudo isso, permanece a pergunta que paira no ar e angustia a todos: onde está o homem que desapareceu sob as águas? A resposta, ainda incerta, mantém bombeiros e populares em um estado de alerta permanente, enquanto a Lagoa da Rondinha, silenciosa e indecifrável, guarda seus segredos em um cenário que se tornou palco de uma das mais tensas buscas já realizadas na área.
A operação continua, e, mesmo diante das dificuldades, nenhuma hipótese é descartada. A determinação das equipes se renova a cada momento, movida pela urgência da situação e pela esperança — por mais remota que seja — de um desfecho que possa trazer algum alívio aos familiares e a todos os que aguardam, ansiosos, por respostas.
A tragédia que abalou o Bairro Ildo Meneghetti agora mobiliza toda a cidade de Cidreira, que observa com tristeza, respeito e incerteza o trabalho incansável dos bombeiros, que seguem enfrentando os desafios mais extremos para tentar solucionar um desaparecimento que, por enquanto, permanece envolto em mistério.
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