República Brasileira | Democracia em Xeque

A República brasileira é um período da história brasileira que começou com a proclamação de uma república. A República foi proclamada em 15 de novembro de 1889 e ainda está em vigor. A República brasileira é dividida em: República Velha ou Primeira República; Era

Vargas ou Nova República; República Populista; Ditadura Militar; Nova República.

Depois que a república foi declarada no Brasil, um governo interino foi instalado logo depois. O governo interino foi chefiado pelo marechal Deodoro da Fonseca, que deveria governar o país até que uma nova constituição fosse redigida. Em 24 de fevereiro de 1891, foram promulgadas a segunda Constituição brasileira e a primeira Constituição Republicana. No dia seguinte à promulgação da constituição, o primeiro presidente e o vice-presidente foram eleitos em uma convenção nacional.

O período denominado Era Vargas é a época em que o chefe do governo brasileiro era o gaúcho Getúlio Vargas. Essa fase é subdividida em: Governo Provisório (1930-1934); Governo Constitucional ou Presidencial (1934-1937); Estado Novo (regime ditatorial de 1937 até 1945). A partir de 1930, as massas populares foram incorporadas ao processo político, sempre sobre controle.

Em 18 de setembro de 1946, foi promulgada a quinta constituição do Brasil. Essa carta garantiu os direitos civis e eleições livres que definiram a vida no país por mais de duas décadas.

Em 1955, houve novas eleições para presidente e Juscelino Kubitschek foi eleito, com a promessa de realizar "cinquenta anos de progresso em cinco anos de governo".

O período de 1964 a 1985 foi marcado pela presença dos militares na vida política brasileira. Um regime autoritário e centralizado foi estabelecido por 20 anos.

A eleição de Tancredo Neves (1985) marcou uma nova etapa na história republicana, mas Tancredo não assumiu o cargo.

Com a morte de Tancredo, o vice-presidente José Sarney acabou assumindo a presidência. Após, seguem eleições diretas sucessivas até a atualidade.

Hoje, vivemos sob forte pressão de um país divido (direita/esquerda), que clama por mudanças estruturais e institucionais e coloca em “xeque” a nova república.