Embaixador brasileiro detona mito: 'BRICS não é inimigo dos EUA!' – Veja por que essa visão está totalmente errada!

Dr. Cláudio Cezar Freitas
13 de fev.
2 min de leitura

**Brasil reforça posição no BRICS e descarta rivalidade com os EUA**

O embaixador Maurício Lyrio, negociador-chefe do Brasil no BRICS, afirmou que a visão de que o bloco representa uma oposição aos Estados Unidos é equivocada. A declaração foi publicada nesta quarta-feira (12) na página oficial do BRICS, em uma entrevista onde ele destacou a recente ampliação do grupo e sua importância para o cenário geopolítico global.

Segundo Lyrio, a expansão iniciada em 2023, com a entrada de novos membros e a criação da categoria de países parceiros, reforça o papel do BRICS como uma plataforma de cooperação econômica e diplomática entre nações emergentes. O diplomata enfatizou que a iniciativa busca promover um sistema internacional mais equilibrado e multipolar, e não desafiar diretamente outras potências.

A presidência temporária do Brasil no BRICS, assumida em janeiro deste ano, dá ao país um papel estratégico na condução das agendas do bloco. Com mandato até dezembro, o Brasil deve coordenar discussões sobre comércio, investimentos, desenvolvimento sustentável e inovação, além de aprofundar parcerias entre os países membros, que incluem Rússia, China, Índia, Indonésia e Emirados Árabes Unidos.

Especialistas apontam que a ampliação do BRICS pode fortalecer a influência geopolítica de China e Rússia, em um momento de crescente tensão global. No entanto, Lyrio reitera que a intenção do grupo não é formar uma frente contra o Ocidente, mas sim consolidar alternativas para o desenvolvimento global, especialmente para nações que buscam reduzir sua dependência de instituições financeiras tradicionais.

A ampliação do BRICS e seu impacto nas relações internacionais têm sido acompanhados de perto por governos e analistas. Enquanto alguns veem o bloco como um contrapeso ao domínio econômico do Ocidente, outros consideram que sua evolução pode redefinir a dinâmica do comércio e dos investimentos globais.

Para o Brasil, a liderança no bloco representa uma oportunidade de fortalecer sua posição internacional, diversificar parcerias e impulsionar o crescimento econômico em um cenário cada vez mais interconectado. A expectativa é que, ao longo do ano, novas diretrizes e iniciativas sejam anunciadas, consolidando o BRICS como um ator central no debate sobre o futuro da economia global.

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