Bomba: Cid revela que Bolsonaro apresentou “minuta do golpe” aos comandantes militares!
- Dr. Cláudio Cezar Freitas

- 19 de fev.
- 2 min de leitura

Bolsonaro teria apresentado “minuta do golpe” a comandantes militares, diz Mauro Cid em delação
O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), revelou à Polícia Federal, em sua delação premiada, que o ex-presidente apresentou a chamada "minuta do golpe" aos comandantes das Forças Armadas. Segundo Cid, Bolsonaro expôs apenas os fundamentos do plano, sem mencionar diretamente as ordens de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes ou a convocação de novas eleições.
A reunião teria ocorrido no Palácio da Alvorada e contou com a presença dos então comandantes da Marinha, almirante Almir Garnier, do Exército, general Freire Gomes, e da Aeronáutica, brigadeiro Batista Júnior. O objetivo, segundo o delator, era pressionar as Forças Armadas para entender sua posição diante do cenário político.
Cid detalhou que Garnier era favorável a uma intervenção militar, Batista Júnior se opunha totalmente a qualquer tentativa de golpe, e Freire Gomes mantinha uma postura intermediária. Além disso, ele classificou três grupos que orbitavam Bolsonaro na época:
1. O grupo conservador, que aconselhava o então presidente a aceitar o resultado eleitoral e liderar a oposição. Entre eles estavam o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o ex-ministro Ciro Nogueira e o brigadeiro Batista Júnior.
2. **O grupo moderado**, formado por generais da ativa que eram contra qualquer ruptura institucional. Esse grupo, que incluía o general Freire Gomes e o ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira, temia que o presidente fosse influenciado por setores mais radicais.
3. O grupo radical, que insistia em fraudes nas urnas e defendia um golpe. Entre seus membros estavam o ex-ministro Eduardo Pazuello e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto. Segundo Cid, o ex-assessor internacional Filipe Martins apresentou a Bolsonaro um decreto que previa a prisão de diversas autoridades, incluindo Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes e o senador Rodrigo Pacheco. Bolsonaro teria lido o documento e mantido apenas a prisão de Moraes.
Na noite de terça-feira (18), o procurador-geral da República, Paulo Gonet, denunciou Bolsonaro e outros 33 envolvidos por cinco crimes, incluindo tentativa de golpe de Estado e organização criminosa armada. Caso o Supremo Tribunal Federal aceite a denúncia, os investigados se tornarão réus em uma ação penal.
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