A Lei da Atração e Suas Variáveis Invisíveis
- Dr. Cláudio Cezar Freitas

- 25 de mai.
- 2 min de leitura

A Lei da Atração — popularizada por best-sellers como O Segredo — promete ser o caminho direto entre o pensamento e a realização. Em essência, trata-se da crença de que aquilo que você pensa, sente e visualiza com frequência torna-se realidade. Porém, como toda fórmula aparentemente simples, há camadas mais profundas e complexas por trás dessa ideia encantadora.
No discurso popular, a Lei da Atração é apresentada quase como uma equação matemática: pense positivo + visualize intensamente = conquiste o que deseja. Mas na prática, essa equação raramente se cumpre de maneira linear. Isso porque o universo — ou a realidade, como preferir — não é um vácuo reativo apenas às nossas intenções. Há outras variáveis em jogo, muitas delas invisíveis, sutis e até inconscientes.
Um dos principais elementos que desafiam a eficácia direta da Lei da Atração são as energias contraditórias que emitimos. Por exemplo: uma pessoa pode afirmar com palavras que deseja prosperidade, mas carregar internamente uma série de crenças limitantes sobre dinheiro — que é sujo, que corrompe, que é difícil de conquistar. Essas vibrações silenciosas, muitas vezes armazenadas no subconsciente, anulam ou enfraquecem os pensamentos conscientes de abundância. A mente racional pede, mas a energia emocional recusa.
Outro ponto raramente abordado nos manuais de autoajuda é a interferência das energias externas. Vivemos em um campo coletivo de intenções, medos, esperanças e caos. Somos seres interdependentes, conectados não só por laços sociais, mas também por frequências emocionais. Assim, o ambiente em que estamos inseridos — seja familiar, profissional ou cultural — influencia diretamente o campo vibracional que emitimos. É difícil atrair plenitude quando se vive imerso em ambientes tóxicos, pessimistas ou energeticamente densos.
Há ainda o fator do tempo. A Lei da Atração opera fora do nosso imediatismo. Nem tudo acontece no momento em que desejamos, e muitas vezes o universo — ou a própria vida — responde de formas inesperadas. Aquilo que parece um atraso pode ser um redirecionamento. O que julgamos como fracasso, às vezes é uma preparação. E o que desejamos com fervor pode não ser o que realmente precisamos.
Por isso, aplicar a Lei da Atração exige mais do que desejar: exige autoconhecimento profundo, limpeza de crenças inconscientes, equilíbrio emocional e alinhamento com propósitos reais. Mais do que "mentalizar", é preciso viver a frequência daquilo que se quer — com coerência entre pensamento, emoção e ação.
A Lei da Atração não é mágica, mas parte de um sistema complexo que mistura intenção, energia, responsabilidade pessoal e — por que não? — um certo mistério. Afinal, mesmo o universo, com toda a sua lógica, não está livre de enigmas.
No fim, talvez o verdadeiro segredo seja este: atrair não é exigir do universo, mas aprender a sintonizar-se com ele. E para isso, é preciso mais do que querer. É preciso transformar-se.
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